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O Pescador e o Esports

O Pescador e o Esports
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Quais são os benefícios de me filiar a sua entidade de esportes eletrônicos? O que eu, ou minha organização ganham com isso?

Essas são as perguntas mais comumente feitas quando falamos sobre a criação de um ecossistema baseado no lado institucional, mais especificamente falando, no meu caso, do esporte eletrônico.

Por “benefícios”, entenda-se na maioria das vezes por “ajuda financeira”. Por “organização”, entenda-se como “associação ou federação”, ou qualquer tipo de entidade relacionado a essa categoria jurídico-econômica-administrativa.

Primeiramente, devo explicar que esse artigo é direcionado ao ecossistema do esporte eletrônico institucional. Lembrarei o leitor várias vezes, ao longo do artigo sobre esse ponto.

O difícil de se fazer entender, para essas pessoas que já iniciam o diálogo com esse tipo de pergunta é que primeiro: você deve entender o sentido real e prático da palavra “sustentável”; segundo: você tem que saber primeiramente a “pescar”; e terceiro: você deve fazer essa pergunta a si mesmo, isto é, o que você já beneficiou a sua comunidade, sua região, seu ecossistema do esporte eletrônico, com os trabalhos que desenvolve, ou até então deveria ter desenvolvido. Você já fez alguns eventos de esports, essa é sua resposta? Então você está muito longe de ter criado um ecossistema institucional para o esporte eletrônico em sua região, e talvez seja esse um dos motivos pelo qual você pergunta: “qual o benefício que terei ao fazer parte de uma entidade continental, regional ou internacional de esportes eletrônicos?”. Na verdade, você mal iniciou o caminho para ter esse ecossistema desportivo criado em sua região, prepare-se, pois, a caminhada será longa, difícil, sofrida e certamente a passos curtos. Tenha certeza de que agora você entenderá o que terá de benefícios ao se juntar a entidade continental, regional e/ou internacional de esportes eletrônicos, depois de ler esse artigo, pelo menos se pertencer a entidade correta, e por “correta” eu quero dizer, aquela que faz, atua, cria oportunidades, une lados, agrega valores, fomenta e cria fomento e oportunidades de maneira livre, e que oferece os passos e guia prático necessário e devido a sua longa jornada. Pese tudo, inclusive o tempo de existência dessa entidade a que já pertence (se já pertencer a alguma entidade) e quanto mais antiga e menos tiver tido dela, do que lerá aqui nesse artigo, pior ela é e menos exemplo de institucional e correta ela será, e o que ela fez de fato por você e sua região e todo o ecossistema do esports, após ler esse artigo. E, novamente, se por algum motivo você já pertence a alguma entidade, mas nunca ouviu falar (ou leu, nesse caso), sobre nada do que aqui está apresentado, vindo diretamente dessa entidade, e ela nada fez nesses sentidos para você e sua organização, acorde! Você tendo NADA, está fazendo o nada, pelo nada e certamente terá NADA como resultado final! Esta na hora de repensar sobre a sua filiação ou continuidade nessa entidade a que pertence, você só tem a ganhar, ou pelo menos irá começar a ganhar algo com tudo isso e sua saída dessa entidade que nada lhe disse ou ofereceu como guia, sobre o que trataremos aqui, e quem sabe você nunca mais fará a pergunta “o que tenho a ganhar” porque você aprenderá por si próprio, a criar um ambiente em que essa “pergunta” se auto responderá, e será consequência de um trabalho bem feito, de sua parte.

Mas como disse, é difícil para essas pessoas entenderem o significado de “sustentável”,  que não basta desejar ter algum tipo de patrocínio, investimento ou qualquer suporte financeiro para sua iniciativa, se como disse anteriormente, a pergunta principal: o que você tem realmente feito para seu ecossistema de esports; seja respondida de maneira franca, direta e honesta, para si mesmo.

Na maioria dos casos, como já descrevi em artigo anterior intitulado “Por que patrocinar o Esports? Fim da Era Gamer”, um investimento no sentido de patrocínio, sempre vem mais diretamente para um evento de esports, e não para a entidade institucional, ou mesmo time, propriamente dito, mas aqui considerando o real sentido da palavra “patrocínio” e não somente as migalhas que muitas vezes são oferecidas para as partes envolvidas, como “doações” de teclados, monitores, cadeiras e etc. (isto tudo devidamente justificado por um ambiente em que os próprios envolvidos no esports criaram, de maneira a desvalorizar a si próprios, por sua falta de maturidade em negócios e baixa valoração da prática que também não tinha até então quaisquer parâmetros e métricas de valorização de mercado, e que foi viciada e mal gerida nesse ambiente em que o patrocinador vê esse tipo de “patrocínio-esmola”, como algo “normal” a ser aceito por quem o procura). Não estou generalizando aqui essa crítica ao tipo de “patrocínio”, pois em casos particulares, é fato que cadeiras, teclados e monitores, bem como outros insumos são mais que bem-vindos e muitas vezes até mesmo um milagre de terem sido conseguidos, há mercados e situações diferentes. Como exemplo posso dar o que tivemos para a WESCO na China, em novembro de 2018, quando realizamos o Campeonato Internacional Universitários da WESCO, onde tivemos o patrocínio da Coca-Cola, DELL Alienware e da UNIGAMER HARDWARE, essa última, fabricante de cadeiras de esports, modelos fantásticos nos foram oferecidos, dois modelos na verdade, as dezenas e totalmente padronizadas com cores, logotipos entre outros aspectos necessários de nossa parte na WESCO.

Voltando a lógica do raciocínio, o patrocínio sempre vem diretamente ao evento e não a manutenção das necessidades operacionais, humanas e administrativas dos envolvidos na organização (entidade) que busca esse investimento para si.

Além do fator negativo com relação a patrocínios que foi criado pelo próprio meio, mas que agora em grandes eventos (e somente em eventos) está sendo revertido, o maior fator para que o investimento ideal não aconteça é a falta de estrutura operacional, administrativa e acima de tudo, falta de um ambiente seguro para esse investimento ser feito. Aqui quando tratamos de “ambiente” seguro, queremos especificamente tratar da falta de políticas públicas, privadas e operacionais, de base, que essa entidade não proporciona claramente para o seu ecossistema de esports. Certamente, investidores potenciais sempre irão desejar um ambiente economicamente e juridicamente seguro.

Primeiro como estamos tratando sobre o institucional nesse artigo, devemos entender que é preciso criar as bases desse ecossistema do esports institucional. Criar regimentos para essas entidades, estatutos, departamentos como antidoping, departamento de saúde e alto rendimento, comissões de atletas, comissão de arbitragem, comissão de ética, conselho fiscal, modelo de boa governança e transparência financeira e contábil, diretoria, presidência dentre tantas outras fases, áreas e formas de gerir a própria entidade e o ecossistema que irá definir o esports institucional em sua região. Até mesmo a criação de um superior tribunal de justiça desportiva e também de uma câmara de resolução de litígios, ambos dedicados ao esporte eletrônico.

E para que tudo isso possa ser viável, num futuro muito próximo em sua região, lembre-se de que é necessário trabalhar junto aos órgãos governamentais em seus vários níveis (federal, estadual ou distrital, e municipal), e seus políticos, como: senadores e deputados federais e deputados estaduais, para que se criem primeiramente, Leis que reconheçam o esporte eletrônico, como categoria desportiva regular tanto nacionalmente (e depois, como já disse, estadual e municipalmente), e posteriormente se crie uma regulamentação para essa Lei, dando início a uma fase de segurança jurídica, trabalhista e desportiva para os praticantes, para os times e clubes, e consequentemente e finalmente, para os investidores (patrocinadores). Você poderá até mesmo propor, depois que o esporte eletrônico seja reconhecido como categoria desportiva regular em sua região, que sejam criadas novas Leis de incentivo fiscal e de investimento, ou mesmo que o esporte eletrônico seja incluído como beneficiário nas Leis de Incentivo já existentes. Outras Leis que beneficiem os praticantes devidamente registrados em sua organização, com relação a descontos em insumos dos materiais necessários para a prática desse esporte, como cadeiras, computadores, consoles de vídeo game, teclados, monitores e etc. Há também o incentivo educacional, que poderá ser criado, como bolsas de estudo por parte de colégios e universidades.

Tudo isso lembrando mais uma vez, de que estamos tratando do esporte eletrônico institucional, e não do privado (esse último é livre para desbravar o esporte eletrônico como queira, e certamente sempre seguindo o bom senso nas diversas áreas envolvidas).

Mas para que tudo isso aconteça você precisa saber o que fazer, quando fazer e acima de tudo: como fazer tudo isso acontecer, tornar realidade, dar certo!

É por essa razão que você necessita aprender como pescar, e não somente sentar-se a mesa, e comer o peixe já preparado. A de se aprender a pescar, limpar o peixe, temperá-lo e ainda saber come-lo, como dizemos aqui no Brasil (certamente cada país terá essa versão em sua língua local).

Com a criação da WESCO, World Esports Consortium, e também da PAMESCO (Pan-american Confederation of Esports) o desejo foi exatamente esse: criar todo esse ecossistema operacional, administrativo, legislativo e regulamentar, para o esporte eletrônico INSTITUCIONAL. Foram anos, na verdade até agora 5 anos, para criar esse ecossistema, e toda sua estrutura documental e Legal.

Isso para que pudéssemos oferecer de maneira real e verdadeiramente prática, o passo-a-passo para que aquelas entidades que nos procurassem e desejassem se filiar a nós, pudessem ter para si tudo o que já criamos, entendemos e agora colocamos em prática. Daí darmos importância primeiramente a “ensinar a pescar”, e NUNCA a dar o “peixe pronto para ser comido”!

Portanto a pergunta: “o que eu ou minha organização ganham com isso?” ou então “quais os benefícios que terei?” deve antes de tudo ser feita a si mesmo. O que nós dentro da WESCO, PAMESCO e até mesmo da CBDEL (Confederação Brasileira de Desportos Eletrônicos da qual tiro a experiência prática que muitas vezes transfiro para a PAMESCO, WESCO e até mesmo para membros dessas entidades, como fiz para os queridos amigos do PERU, MÉXICO, GHANA, JAMAICA para citar somente alguns com os quais trabalhamos diretamente, e ainda faço para tantas outras entidades de tantos outros países, com todo carinho, dedicação e de maneira completamente GRATUÍTA), já sabemos e temos é exatamente isso: um ambiente institucional seguro, sustentável e responsável, em que TODA a base de uma categoria desportiva está sendo criada. E exigimos isso de cada membro que faz parte da PAMESCO e WESCO. Logicamente usamos a palavra “exigir” aqui, no sentido de que estamos oferecendo o know-how para que criem esse ecossistema de esportes eletrônicos institucional completo em sua região, e, portanto, queremos ver os resultados práticos aplicados e sendo obtidos por cada um dos membros.

Isso tudo lembrando de que a intenção de se criar uma entidade institucional de esportes eletrônicos, seja realmente real e que tenha obrigatoriamente na maioria das vezes, as diversas áreas descritas acima relacionadas a essa base desportiva que se está a criar, e não somente o evento de esports, isto é, realizar competições e mais competições de esports, caso contrário você certamente estará no caminho errado, do institucional. Você como entidade institucional NÃO É uma empresa de eventos de esportes eletrônicos. Mais que isso, você é responsável por ter os eventos de esporte eletrônico (desde que institucionais e não os privados) sob sua tutela com a devida responsabilidade social, além da desportiva. Os eventos de competições serão consequência das atividades desenvolvidas por você antes mesmo do próprio evento, ele deve ter uma finalidade além de apenas entreter e distribuir premiações a atletas e times. Você criará um ambiente em que o atleta e o time ou clube de esports, serão valorados ao longo de sua carreira, e aqui usamos a palavra “carreira” de maneira totalmente concreta, possível e necessária, como em qualquer outro esporte regular (como no basquete ou futebol). Os aspectos Legais de benefícios de um atleta profissional, no sentido real da palavra “profissional”, isto é, legalmente reconhecido como atleta, filiado a sua organização, e não somente utilizando a palavra “profissional” para alguém com habilidades extremamente ímpares, perfeitas e de extrema competência. Você deverá criar regras comerciais e disciplinares para a manutenção da carreira desses atletas e seus clubes (e/ou times), como regras de transferências, regras de competições e janelas de substituições de atletas, e como já dissemos regras arbitrais e disciplinares, para exemplificar apenas umas pouquíssimas regras dentro de um amplo sistema de regulamentações e regras gerais e específicas, isso se formos falar somente do lado Jurídico Desportivo e do lado comercial. Ainda temos o lado, propriamente dito, do atleta, da ética, e tantos outros. O educacional deve ser levado em conta primeiramente, com a inclusão do esporte eletrônico em opções de ensino e aprendizado em escolas públicas e privadas, e as regras e políticas educacionais para essa inclusão devem antes ser criadas, da mesma maneira que os aspectos da inclusão social e os esportes eletrônicos e tantos outros aspectos. Além disso tem também o próprio lado educacional do esporte eletrônico, em que as disciplinas como técnico, arbitro, atleta, treinador, operador, comentarista, narrador, programador entre outros deverão ser criados. Esse sim é o lado institucional, onde se cria um ecossistema completo de uma categoria desportiva desde sua base.

Portanto a resposta à pergunta que sempre é feita e que apresentamos no início desse artigo, é que esses são os benefícios iniciais em fazer parte de entidades como as nossas, expostos acima. Mostraremos como pescar, daremos total apoio documental e até mesmo financeiro, quando possível, que exemplifiquem, e guiem e ajudem na formação do seu ecossistema de esports institucional, seja em âmbito operacional, seja no administrativo, legislativo ou regulamentar, contatando seu governo, as entidades do desporto de seu país, governantes e legisladores, e quaisquer outras necessidades que surjam e que já sabemos existir, garantindo aos nossos membros que tudo será feito, que esteja ao nosso alcance, para que ele tenha sucesso e que os benefícios econômicos-sociais sejam atingidos por ele, sua entidade e o ecossistema de esports de sua região.

Lembre-se de que o esporte institucional tem três vertentes que devem ser OPERADAS em separado, contudo, ADMINISTRADAS conjuntamente: Fomento (entretenimento), EDUCACIONAL (escolar e universitário) e o PROFISSIONAL (alto rendimento). Além desses três há também o MOVIMENTO OLÍMPICO, que deve ser levado em conta, trataremos desse assunto em outro artigo.

Acima de tudo você deve entender que: o esporte eletrônico institucional, assim como qualquer outro esporte visto na perspectiva, operado e administrado no âmbito institucional (como basquete, vôlei ou futebol), tem o intuito final de FORMAR O CIDADÃO. Você nunca ouviu dizer que o esporte deve formar o cidadão? Não vê isso acontecer em outras organizações de outros esportes já reconhecidos como regulares há anos? Realmente essa é uma triste realidade que enfrentamos e vivenciamos no nosso dia a dia. Esquecemos e nos desvirtuamos e desviamos do caminho reto e direto, final para a educação, cultura, política e esporte: FORMAÇÃO DO CIDADÃO, afinal formar o cidadão é proporcionar a nós mesmos, acesso a políticas públicas dignas de todos, eventos desportivos sadios e éticos, educação de qualidade, e com isso carreira e benefícios financeiros garantidos e completamente compatíveis com um ambiente sadio onde o CIDADÃO seja sim o maior e único beneficiário de tudo isso , seja ele o empregado ou seja ele o empregador. Mas sabemos que isso não é verdade, ou pelo menos não praticado. Uma triste verdade. Nada impede de tentarmos mudar esse caminho e voltarmos ao correto, certo?

A questão da transparência de governança, transparência de finanças dessas entidades e organizações, deve acima de tudo, ser levada em conta. Um conselho? Não aceite de maneira alguma participar de entidades que tenham danificado a ética e boa governança e transparência em suas ações e gerenciamento. Livre o mundo da corrupção, lavagem de dinheiro, abuso de poder e tantos outros malefícios trazidos para nós, enquanto humanidade, por tanto tempo, e que nos fazem regredir ou ficarmos estagnados no tempo e não progredirmos como CIDADÃOS. Sejamos exemplos do que é correto, limpo e construtivo, afinal somos uma categoria desportiva nova, com novos conceitos, quebrando paradigmas e trazendo luz e novas possibilidades e meios de resolvermos antigas questões e dificuldades não somente com tecnologia, mas com novas maneiras de sustentabilidade e responsabilidade social e comercial. Sejamos o que falamos que somos, algo novo e melhor!

Acima de tudo tenha respeito próprio para com você, seu trabalho e para com sua organização, pois esse exemplo e respeito próprios serão guias para o que será oferecido a você por investidores e o retorno que terá de seus afiliados. Não se venda por pouco, e destrua um ambiente que poderia ser correto e sólido em todas as áreas, não se venda de maneira alguma! Por isso a WESCO e PAMESCO dificilmente irão proporcionar a seus membros ofertas diversas, como as ofertas a membros, relacionadas a “passagens aéreas gratuitas” para os eventos que realizarmos, salvo raras e específicas e justificadas vezes, no máximo estadia e alimentação, pois não queremos que nossos membros vejam esses atos como moedas de troca, favores, e maneiras de se obter lealdade e outros favores, camufladas em “benefícios”, para que então esses mesmos membros, possam dizer em suas regiões que eles são a referência em gestão de esporte eletrônico, pois através deles alguns poucos atletas anualmente podem ir a determinado evento de esports com passagens aéreas pagas. Isso é um ciclo vicioso de “compra de favores” onde ninguém aprende a ser sustentável, e muito menos realizam ações reais e práticas na construção do ecossistema institucional do esporte eletrônico em suas próprias regiões. Isso traz somente mais imagem negativa para essas mesmas organizações que são vistas como ineficientes, ineficazes e desnecessárias pois nada fazem e somente se gabam de algo oferecido uma vez por ano e muito pontualmente. Eu não estou aqui descriminalizando aquelas entidades que assim o fazem, cada um julga as suas ações por sua própria conta, e sabem o que fazem e os motivos que os levam a fazer dessa maneira.

E lembrando: como disse anteriormente, sua entidade não é uma empresa de eventos de esports, qual seria a lógica de proporcionar e realizar eventos de esports, fazendo exatamente o que já se tem no mercado, sem o cunho institucional, se você se propôs a ser uma entidade institucional do esports? Nenhuma, a não ser perder seu tempo! Para que tenha um evento de esports institucional feliz, ou infelizmente, os passos são muitos, mas possíveis de serem dados, lembre-se de que estará construindo uma categoria desportiva desde suas raízes.

Se é necessário termos isso, ou se simplesmente seguimos com o que já temos? Depende de quem pergunta e depende de quem responde. O privado é maravilhoso, deve sempre existir e torço para que ele fique sempre maior e melhor! Eu próprio tenho diversas empresas em áreas distintas do esporte eletrônico, e amo a liberdade de mercado e comércio, e o privado. O privado e seus eventos de esportes eletrônicos, move as empresas que criam e desenvolvem não somente as franquias, mas também as plataformas e todo o ecossistema modal que temos para a categoria.

Tudo deve ser livre e os atletas, nossa razão principal de TUDO. Eles ganham com ambos os lados e devem ser LIVRES para transitarem entre os dois lados, o privado e o institucional. O institucional pode e deve existir afinal estamos tratando aqui de Esporte Eletrônicos, e não somente de Jogos Eletrônicos, mas esse assunto, assim como disse anteriormente, o Movimento Olímpico, são assuntos para outro artigo!

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